sexta-feira, 27 de junho de 2014

Joao 14

João 14: 13 “E tudo o que vocês pedirem em meu nome eu farei, a fim de que o Filho revele a natureza gloriosa do Pai”.

            A promessa de que tudo quanto pedirmos ao Pai “em nome de Jesus” nos será concedido pode ser mal interpretado como se Jesus tivesse nos deixado um cheque em branco. De fato, gostaríamos que Jesus tivesse dito que Deus está comprometido com o nosso conforto, a nossa felicidade e a satisfação de todos os nossos desejos. Seria mesmo muito bom se Jesus tivesse garantido que Deus está a nosso serviço e à nossa disposição 24 horas, sete dias por semana.
            Mas Deus, o Filho, não vem para colocar o nosso mundo em ordem ou fazer a nossa vida melhor. Ele não vem aqui como o grande doador da felicidade para todos e cada um de nós. Deus, o Filho, vem ao mundo para anunciar o reino de Deus, onde existe a vida em plenitude. Enquanto o reino de Deus não se realiza de forma definitiva, o máximo que podemos esperar é discernir Deus no meio do caos, e andar com Deus deste lado de cá do céu. A vinda do Deus Filho, encarnado em Jesus, não significou o fim do caos, do sofrimento e da angústia. Jesus é “Deus conosco”, é a companhia divina no meio do caos.
            Deus está conosco na pessoa do Filho, encarnado em Jesus. Por isso, a grande preocupação de Jesus foi manifestar o poder, a glória, a bondade e o amor de Deus. Sua intenção era viver, falar e agir de modo a revelar o Pai a todos nós. Nossas orações, portanto, devem alinhar-se a esse propósito: revelar a glória do Pai no Filho.
            Eu sei que Deus não falaria assim conosco, mas ás vezes tenho a impressão de que ele gostaria de responder algumas das nossas orações perguntando: “O que eu tenho a ver com isso? Meu filho, minha filha, isso tem a ver com o meu reino, a minha glória e o meu nome, ou tem a ver com o seu reino, a sua glória e o seu reino”?
            Quando tentamos usar Deus para os nossos fins, nós o transformamos num ídolo. Quem busca a Deus para realizar desejos, na verdade não busca a Deus, mas os desejos. Quando Deus não é um fim em si mesmo, ele se torna um ídolo, pois o fim desejado ocupa seu lugar divino. O Deus e Pai de nosso senhor Jesus Cristo deve ser servido por nós. As nossas orações devem expressar o nosso compromisso com a glória, o nome e os propósitos de Deus, nosso Pai celestial. Devemos orar sempre “para que o Pai seja glorificado no Filho”.

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sexta-feira, 13 de junho de 2014

Provérbios 9:9

Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio; ensina o justo e ele aumentará em entendimento. Provérbios 9:9